Os professores de Borba receberam nesta segunda-feira (12/09) o apoio da Assembleia Legislativa do Amazonas na batalha jurídica para receber o piso salarial estabelecido pelo Governo Federal este ano no valor de R$ R$ 3.845,00. É isso que prevê representação da deputada estadual Alessandra Campêlo (PSC) junto ao Ministério Público do Estado (MPE) contra a prefeitura do município localizado a 151 quilômetros de Manaus.
Segundo Alessandra, o prefeito Simão Peixoto não está pagando o piso nacional da categoria e a única forma de dirimir a questão é acionando o órgão ministerial. A representação também foi subscrita pelos deputados Roberto Cidade (União Brasil), Adjuto Afonso (União Brasil), Carlinhos Bessa (PV), Doutor Gomes (PSC), Serafim Corrêa (PSB), Therezinha Ruiz (PL), Tony Medeiros (PL) e Dermilson Chagas (Republicanos).
A deputada disse que, com a representação, a Assembleia Legislativa dá uma resposta institucional ao recente episódio no qual o prefeito de Borba agrediu o presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil).
“É assim que se resolve as coisas. Você resolve na Justiça, você resolve com leis, você não resolve na agressão. O que aconteceu em Borba é uma violência que não atinge só o presidente da Assembleia, ela atinge todo o parlamento amazonense. O deputado Roberto Cidade é o presidente de um Poder. Não podemos permitir que a política caminhe para esse lado da violência”, disse Alessandra.
Defasado – Na representação, os professores de Borba alegam que estão há dois anos sem reajuste dos salários. Um dos documentos mostra que o salário-base dos professores do município atualmente é no valor de R$ 1.406,75, bem longe do que pleiteia a categoria.